sábado, 31 de março de 2012

"Estados Unidos da Nanotecnologia"




Os estudos na área da nanotecnologia, vem se desenvolvendo em grande escala, tanto que governos de diferentes países tem incluído a N&N (Nanociência e Nanotecnologia) na agenda de prioridades de seus investimentos. Para se ter uma idéia, em 1997, países da União Européia, Estados Unidos, Japão, já haviam investido cerca de 500 milhões de dólares na área. Estes valores mudaram muito em 2000 quando o governo dos Estados Unidos lançou o “ The National Nanotechonology Initiative” ( A Iniciativa Nacional de Nanotecnologia).
Os objetivos da NNI incluem:

  •           Promover as pesquisas e desenvolvimentos em nanotecnologia; 
  •           Facilitar a transferência de  tecnologia para a geração de renda e empregos; 
  •           Desenvolver recursos naturais e humanos; 
  •           Fornecer infra estrutura;
Chip de 65 Nanômetros
Com essa iniciativa, o orçamento chegou a 270 milhões de dólares, para apoiar o fomento à pesquisa em N&N pelas várias agências federais do governo Norte Americano. A partir daí, iniciou-se uma espécie de “corrida” nano tecnológica, com investimentos tanto públicos quanto privados. Com cerca de 4 bilhões de dólares investidos em 2004 e com estimativa de que até 2015 os bens e serviços de base nano tecnológica deverão ultrapassar 1 trilhão de dólares anuais.
Além disso, nos Estados Unidos também existem a National Nanofabrication Infrastrutucture Network (NNIN), composta por 13 universidades e financiada pela National Science Foudadion e ainda há outros 15 centros de pesquisa na área. Diante desses dados avassaladores, não se tem dúvidas de que os Estados Unidos é o país número 1 em relação à nanotecnologia, usando-a na área da medicina, esporte, militar, eletroeletrônica, etc.
Não há nenhum exagero em dizer que o lado científico e o lado prático da nanotecnologia, chegaram para alterar definitivamente, antigos padrões industriais e corrente tradicionais do comércio internacional. Uma coisa fica bem clara, desde já, os países que não decidirem incorporar, adotar ou simplesmente, não se adaptarem ao novo paradigma correm o risco de ficarem de fora da nova fase da civilização industrial.


Um comentário:

  1. Bruno,

    Está no bom caminho, o teu blog! Continua assim.

    Att,
    Celson Lima
    Professor TICS - CFI
    PC / IEG / UFOPA

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